leva, vento, leva!

o som do filme ensurdece, a música é ruim, quem canta dubla mal, a protagonista parece ser a coadjuvante, a atração não consegue atuar, rosna-lola-rosna, a direção exagera os defeitos, tudo em vermelho-escuro entumesce, as lágrimas de aluguel desprendem-se das maquiagens-máscaras, não há edição que salve, por que musical?, o diretor (audiard? odiar?) parece um andré midani da escravização branca, um monte de drag racer coreografa melhor, ou: por que subir na mesa?, o que começa como arremedo de west side story ou de tommy acaba em narcos, os mexicanos são bandidos ou submetidos, a única sequência divertida – numa “clínica de bangkok” onde um médico israelense, tão bonzinho, faz trans-formações – é grotesca, quem pesquisou?, o descalabro dura uma hora inteira depois da primeira hora, aposto que vai virar musical na brigadeiro, merecemos?, 13 indicações ao oscar, igualzinho a “e o vento levou”, leva, vento, leva!

2 comentários sobre “leva, vento, leva!

Deixe um comentário