Invólucro, sempre ele

Descobri que tanto minha cabeleireira católica, eleitora do Lula, quanto sua auxiliar evangélica, pró-Bolsonaro, ouvem os sermões de fervor religioso de Pablo Marçal e o consideram “gato”.

(Onde, gente?)

Mostrei-lhes um link que informava a dívida de 16 mil de Marçal com a Receita, algo inconcebível, convenhamos, para quem se apresenta também como coach financeiro. A evangélica primeiro perguntou se era possível confiar no link, depois arrematou que, de todo modo, os políticos são mesmo assim. A católica riu e aproveitou para informar que ela se declara isenta de imposto de renda quando não deveria ser.

O invólucro é o que conta para quem tem pouca informação. Nunca imaginei que achassem Marçal bonito, nem entendia, à época, o charme que as mulheres viam em Collor, no qual votaram para presidente.

Querem saber?

Estamos f.

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