Nunca vi a chef Renad, de 10 anos, chorar diante da câmera. Ela sorri até mesmo quando nos explica que os israelenses não têm outro plano exceto extingui-la e aos seus. Não conheço ninguém igual e a amo como a palestina percebida por mim como uma filha, uma neta, uma prima, uma irmã ou eu mesma. Aqui, ela abre uma caixa de produtos básicos de limpeza como se fossem tesouros, que de fato o são diante do sufocamento cotidiano sentido (por ela e por nós) como um genocídio. Que ela consiga ainda estar aqui por muitos anos, estudar, florescer, amar e sentir o cheiro da hortelã pelas manhãs.