Acontece assim.
Eu aceito todo mundo no Facebook.
Ou quase todo mundo que me pede “amizade”.
E noto que, por conta da porta escancarada que deixo (desse jeitinho mesmo, pra queimar meu carma, esse que nem sei se existe), ando aceitando sem perceber uns desequilibrados bolsonaristas que querem viver de arte sem largar o Bolsonaro e ainda me procuram para abraçá-los.
Uns doidos, doídos completos, mais do que somos neste lado da margem Pinheiros, zuretas de andar nus com roupa de plástico.
Tenho de desfazer a amizade com eles, mas, como são loucos, sinceramente sinto pena e ainda oferto umas xícaras de chá de boldo, quem sabe o amargo chegue ao doce?
Mas não sinto a mesma pena por senhoras condescendentes que me advertem por eu ter ofendido a religião X ou Z ou porque coloquei um meme muito divertido supondo uma atitude horrível partida de keanu reeves, obviamente estúpida e mentirosa, e por isso mesmo coloquei, mas elas não perdoam, gritando: “estúpida”!
Antes eu fosse estúpida, minha filha, mas o Brasil, de verdade, me tornou entupida. Me entupiu.
Por não fazer qualquer sentido, tudo isso ficou divertido…
E daí vêm me cobrar por ter proferido fake news?
Quando é que ironia virou fé?
Eu não to nem aí pra fake news.
Não sou eu que faço.
Fake news é o que fazem a Globo, a Folha, desde décadas atrás, quando suas peruas levavam suas jornalistas pro calabouço do DOI-CODI.
Só dou bobeira, pegadinha, contradição, sarcasmo, incoerência pra efeito cômico.
E que as pessoas se divirtam!
Virem-se!
Cresçam!
Deve haver um coach por aí que aumente QIs penianos!
Corram!
Me deixem boiar no vácuo de inteligência de vocês, vocês que andam atrás de um candidato melhor que Lula, um revolucionário bombado, ao menos!
Good luck and don’t fuck it up!