
o retrato da personagem vivida
por Jane Seymour no filme
“Em algum lugar do passado”, de 1980
Em outubro de 1980, foi lançado “Em algum lugar do passado”.
De acordo com o produtor do filme, Stephen Deutsch, o agente do ator Christopher Reeve literalmente riu na sua cara quando soube o valor a ser pago pelo papel. Era o primeiro trabalho de Reeve após a bem-sucedida atuação no blockbuster “Superman” (1978), razão pela qual o empresário recusara-se a ler o roteiro ou mesmo permitir que o ator soubesse dele.
Ciente de que não poderia viabilizar o filme sem uma estrela desse porte, Deutsch entregou o roteiro clandestinamente a Reeve em seu quarto de hotel. O ator ligou-lhe no dia seguinte para dizer que adorara o script e que aceitava o papel. E ainda contou a Deutsch que uma razão pela ele aceitar o trabalho foi o fato de o outro projeto oferecido a ele ser um filme sobre vikings.
A Universal Pictures devia ao cineasta Jeannot Szwarc um projeto de sua escolha, uma vez que “Tubarão 2”, dirigido por ele, havia sido o maior sucesso de bilheteria do estúdio em 1978.
Jane Seymour, a atriz que contracenaria com Reeve, sugeriu a Szwarc que John Barry compusesse a trilha sonora do filme. Szwarc, contudo, recusou a ideia, justificando que não teria dinheiro para bancar o cachê. Seymour contou-lhe então que Barry era seu amigo e que iria consultá-lo. Depois de a atriz lhe apresentar o projeto, Barry, entusiasmado, concordou em compor a trilha.
Enquanto Christopher Reeve trabalhava no set, uma sala de cinema da região decidiu exibir “Superman”. Muitos integrantes do elenco de “Em algum lugar do passado” juntaram-se à sessão. Mas houve um problema técnico, e o som do filme desapareceu. Reeve, que se sentara ao lado de Jane Seymour, levantou-se e, diante da plateia, recitou todas as falas do filme.
(Com informações do perfil Turner Classic Movies Fan Site)