trabalhei na folha com thais oyama quando ela começava como repórter e eu, como redatora.
escrevia bem e rápido e os homens a amavam. o glauco cartunista, por exemplo.
não era minha amiga. mal nos cumprimentávamos. mas estava na cara que se destacaria na carreira.
acho que a veja fez a cabeça dessa mulher. e dela extraiu para sempre um lado obscuro, como acontece a muitos jornalistas de passagem por lá.
isto nada tem a ver com o debate no uol no qual ela fez papelão. no fundo, era o papel exigido dela como jornalista de linha golpista burguesa brasileira.
acho que foi o uol quem pisou na bola. não tem de correr segundos como fez. nenhum anunciante está na grade exigindo a hora de aparecer. deixa o povo falar, gente. é importante para o eleitor. e com bom senso tudo se consegue.