Não sei por que de repente a minha irritação.
Melhor dizendo, não sei por que ela está maior do que a branda, cotidiana e costumeira irritação destes dias.
Me sentia tão bem hoje, até dancei meu Prince na sala…
Penso, penso e acho que o que me tirou do sério foi tanto ler sobre essa história de “presidente operacional”. Me perdoem o Kotscho e o Nassif, mas isto me cheira a ideia plantada, a fake. Não há previsão para “estado operacional” dentro da constituição, não existe nada disso a ser conjecturado ou realizado. Estão nos enrolando de novo.
Desde quando, a partir do início do mandato de Bozó, ele mandou em alguma coisa, coordenou algum projeto, tranquilizou a nação? Desde quando administrou o Brasil?
Até parece que querem nos fazer crer em uma “operacionalidade” recente, com o general, o posto ypiranga, o conje e o Mandetta anti-SUS à frente, a nos conduzir por um caminho sensato em meio à tempestade.
São só golpistas dentro do golpe que eles mesmos deram. Neste ponto, nem mesmo Bozó está tão errado assim.
Quem governa são os governadores. E não acho a ideia má. Andávamos necessitados de ser uma federação, não uma centralização de poder em um Planalto ensandecido.
F-se os operacionais.
Precisamos da reforma política.