No começo da fotografia não havia crença para ela.
Era um brinquedo, por todos assim entendido.
Uma impossibilidade de extensão.
Luz cabalística.
Embriagado patrono dos vícios, Baudelaire a desconsiderou como arte, por apenas repetir, segundo ele, o verdadeiro, o existente, a perspectiva da realidade.
Sempre que deparo com esse Baudelaire, me encanto com sua inocência.
Como se a máquina tivesse o poder de reproduzir toda a maneira de ver.
E choro lágrimas de vidro sobre a face cortante.
Não há máquina que dê conta de mim.
Dos meus olhos em sangue.