sim, é uma cidade com travas cotidianas propositalmente irresolvidas e uma escala de desigualdades sociais que toca a imensidão.
mas é minha cidade.
por ela respiro, sinto sua dor e seu olhar, este que solicita minha meditação e meu percurso.
amo São Paulo, amo sem fim, os becos, as armadilhas, os rios que pedem libertação, os corredores em que aguardam por um desfecho os suicidas e os amantes.
os paulistanos são seus problemas. aos cafonas, sua cafonice.
aos marginais, meu abraço forte inclusivo, meu sangue sendo o sangue de vocês.