pensei.
di maria é tão bom.
a cara e o corpo do jogador dos anos 1940.
vou torcer pra argentina, vai.
pra essa bagunça toda, pro treinador-torcedor com a tatuagem “outubro” em vermelho no braço.
a cara do latino-americano esse time, pensei, dependente de raça e talento individuais para o time avançar, sem se dar conta, contudo, que deixa avenidas pro inimigo organizado e adulto percorrer…
mas daí me lembro outra vez que não há negros nessas seleções argentinas, reflexo de histórico extermínio, enquanto na França é bem o contrário…
Pogba, gigante africano correndo em batalha, picado pelos pigmeus. Um Mbappé alegre e oportunista, que o Brasil teve às centenas no seu futebol. E esse técnico ponderado, racional e emocional em suas ações e declarações, a soma dos saberes que é preciso possuir pra exercer o esporte-metáfora com a velha galhardia.
Tudo isso me faz olhar por cima do muro, embora preferisse que os dois lados usassem menos as mãos…
Com os gols inacreditáveis da França, tão bem testemunhados por essas câmeras-drones, grandes lançamentos sem erro no espaço e no tempo, e com Maradona em sono profundo, viro Les Bleues de vez.