Nosso Marlon Brando pop viverá para sempre

Aqui, uma montagem com cenas de um seriado de televisão holandês de 1969, “Floris”, dirigido pelo inseparável Paul Verhoeven, em que Rutger Hauer, morto no último dia 19, aos 75 anos, interpreta um cavalheiro forçado ao exílio, embrenhado na floresta junto ao amigo aborígine.

Juntos os dois personagens tentam reaver a certidão de nascimento do herói, roubada por um nobre mau. Durante a procura, um fidalgo os ajuda, oferecendo-lhes abrigo em seu castelo.

O personagem ardiloso de Hauer em “Feitiço de Áquila”, e talvez também aquele em “Blade Runner”, deve ter nascido disto, desta sua compleição de conquistador, da máscara de príncipe-mendigo que carregava no rosto, do seu saber cavalgar, da improvisação de quem parecia conhecer de cor a vida nos baixos domínios.

Inteligência, independência, solidão, beleza.

Nosso Marlon Brando pop viverá para sempre.

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