Farley Granger e Cathy O’Donnell em “Amarga Esperança”, de 1948.
Que direção a de Nicholas Ray.
Um balé de luz.
Os gestos precisos de adeus.
Os olhares desses grandes atores que também nos veem.
O ritmo da narrativa, que aperta o coração.
O movimento incessante.
Do alto, em um helicóptero, a câmera acompanha os carros na estrada, sinalizando que os donos da história não são os que se atracam no chão…
Supomos a tragédia, mas não controlamos sua intensidade.
O berço da marginalidade é também o da inocência.
Não preciso de filmes que me encorajem.
Quero que o cinema me diga a verdade.