Preciso de muitas saídas para minha agitação interna constante.
Afora ser quem sou, essa mulher de muitas especulações e triangulações pela história e pelo tempo, passo horas preocupada com problemas objetivos, cujas soluções tanto custam a mim e a minha digestão. Um deles é como resolver meus frilas, já que sou precária como trabalhadora, autoempreendedora de dores, e as frustrações se acumulam conforme os valores baixos que recebo vão chegando.
Meditação seria a primeira coisa a fazer, mas tenho lá meus problemas pra conseguir tocar isso adiante sozinha. E a pandemia meio que me paralisou. Como vetei academia, não vou malhar, razão pela qual engordei demais.
Agora tento andar um pouco, embora o sol esteja excessivo nestes dias e eu evite a noite, período em que por aqui proliferam suicidas angelicais embriagados nos bares.
Então fico assim olhando a janela.
Vou pra rede balançar.
Música toca sempre por aqui.
E faço uma bobagem surpreendente. Pego esses links de museus e vou baixando imagens e livros no meu drive.
Me dá uma alegria de viver que nem te conto.
E calma.
Muita calma.