Uma joia com Lollo

Gina Lollobrigida e Aldo Fabrizi
em “Vita da cani”, de Steno e
Monicelli, 1950

“Vita da Cani”, com Gina Lollobrigida e Aldo Fabrizi, é um filme maravilhoso sobre o qual me risca o coração escrever. De 1950, dirigido por Steno e Mario Monicelli, vem centrado nos apuros de uma companhia de variedades mambembe diante da chegada do cinema. Fabrizi, que foi um dos maiores atores do mundo inteiro, interpreta o dono da companhia, a fazer surgir o talento da jovenzinha Lollo. Ela o ama, ele tb a quer, mas sabe que se a dançarina se prender a sua miséria, vai se apagar… Há uma sequência mágica com Fabrizi diante da tela em que é projetado um filme, justamente no espaço em que a companhia se apresenta. Vocês que entendem dessas coisas, baixem esse monumento. E nos passem pelo Google drive pf rs.

Barreto, Bishop e o comunismo de arregalar os olhos

Não percam o perfil do Felipe Fortuna no facebook, pois ele está a nos atualizar deliciosamente sobre as porcarias ditas e escritas pela Bishop sobre o Brasil.

Até parece brincadeira. É de desmontar qualquer afeto.

Agora entendo por que, numa ocasião, o Bruno Barreto me disse que seu filme sobre Elizabeth e Lota, “Flores Raras”, era o melhor que já tinha feito.

O Barreto é tão reaça que no meio de um jantar, quando eu lhe contei que minha tese girava em torno da commedia all’italiana, arregalou os olhos. “Mas você não fala sobre o Monicelli, né? Era um comunista, o Fellini me contou!”

E eu: “E daí, velho?!”